sexta-feira, 4 de junho de 2010

Famosas que tem hipo...


A atriz Regiane alves passou por uma fase de estresse e ganhou alguns quilinhos. Além disso, ficou com o colesterol alto e o metabolismo lento devido à tireóide que não funcionava direito. Ela solucionou todos os seus problemas mudando a alimentação.

Quem vê a silhueta esguia da atriz Regiane Alves, não imagina que há um ano e meio ela lutou contra 5 kg que insistiam em não ir embora. "Estava com 59 kg e tentei várias dietas", conta. O estresse provocado pelo excesso de trabalho e a falta de disciplina com a alimentação dificultavam o emagrecimento. Para piorar a situação, surgiram probleminhas de saúde. Em meio à rotina atribulada das gravações, Regiane sentia um constante mal-estar. "Através de exames, descobri que a tireóide não funcionava direito e que tudo o que eu ingeria demorava para ser metabolizado. Por causa disso, o colesterol também estava alto", lembra. O tratamento indicado pelo médico que a atendia na época, além de dieta, incluía o uso de alguns medicamentos. Em busca de uma alternativa mais naturalista, Regiane procurou a endocrinologista carioca Sílvia Bretz, que lhe recomedou ginástica aeróbica e reeducação alimentar para perder peso e combater os problemas de saúde, uso constante da levotiroxina sódica(hormônio tiroidiano). "Com ela aprendi que o ideal é comer de tudo um pouco, pois nosso organismo precisa dos alimentos para funcionar bem", diz.

Famosos que tem hipo...




Deborah Secco, 30 anos, Íris Stefanelli, 30 anos, e Cláudia Raia, 43 anos, são exemplos de pessoas famosas que já sofreram com o hipotireoidismo. Todas fazem tratamento e levam uma vida perfeitamente normal.
A atriz Cláudia Raia, por exemplo, toma remédios diariamente para repor os hormônios, tirou seis nódulos e só tem 20% da glândula em funcionamento. Mas nem por isso deixa de levar uma vida saudável.
Ai está a prova de que as doenças não escolhem idade, classe ou cor. O importante é se prevenir e cuidar da saúde todos os dias.


Famosos que tem hipo...


Iris Stefanelli, que sofre de hipotireoidismo, combate a retenção de líquido com drenagem

Para acabar com a retenção de líquidos causada pelo hipotireoidismo que a faz ganhar em média um quilo e meio no corpo por mês, Iris Stefanelli se submete há seis meses a sessões de drenagem linfática. O tratamento é feito pela fisioterapeuta Flávia Almeida numa clínica em São Paulo e tem resolvido o problema da apresentadora do TV Fama. “Começamos o tratamento assim que ela deixou a casa do BBB”, lembra Flávia. “Após o fim de semana, quando normalmente Iris não faz a drenagem, ela ganha 15 centímetros no abdômen”.
TRATAMENTO COM HORMÔNIO
O hipotireoidismo produz uma baixa ou nenhuma produção de hormônios pela glândula tiróide que é localizada no pescoço. Esses hormônios - o T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) liberados pela tireóide- são os responsáveis pelo metabolismo do organismo. Entre os muitos sintomas da doença estão a depressão, pele seca, sonolência, prisão de ventre e a retenção de líquido. O tratamento é a base da ingestão de hormônios sintéticos através de comprimidos para repor a carência deles. “A drenagem age da seguinte forma: através da técnica, a toxina e o líquido retidos no corpo são enviados para os gânglios linfáticos. Em seguida, são filtrados pelos rins e eliminados na urina”, explica Flávia Almeida.

As áreas mais atingidas pela retenção de líquido são bumbum, abdômen e coxa. Além da drenagem, a fisioterapeuta aconselha a beber muito líquido. “Deve-se ingerir de um litro e meio de líquido por dia. Ele dilui a gordura e ajuda a eliminar as toxinas retidas no corpo. Só que Iris nem sempre lembra disso e às vezes bebe pouca água”.

GRAVIDEZ


Na Gravidez

Mulheres que engravidam durante o tratamento podem ficar tranqüilas, já que o medicamento reproduz com precisão o hormônio secretado naturalmente pela própria glândula, quando não há disfunção. "É importante, consultar seu médico, já que a dosagem do T4 pode necessitar de ajuste durante a gravidez", orienta.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Diagnóstico e Tratamento

O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue e é tratável.. O teste identifica se há níveis baixos do hormônio T4 e níveis elevados do hormônio TSH. Essas dosagens podem ser complementadas com a determinação dos anticorpos contra a tireóide (anti-TPO e anti-tireoglobulina), o que identifica a ocorrência da doença de Hashimoto.

O tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Esse medicamento repõe o hormônio que a glândula deixou de secretar. A dosagem deve ser individualizada. "É importante que o paciente receba a quantidade certa de hormônio", reforça a Dra. Ivana Victória.

Pesquisas recentes indicam que um excesso de hormônios tireoideanos pode causar perda excessiva de cálcio nos ossos, com risco aumentado para a osteoporose. "Sobretudo em pacientes com doenças cardíacas, a dosagem certa é extremamente importante. Mesmo uma dose pouco excessiva nesses pacientes pode aumentar o risco de arritmias ou piora de angina", alerta.

EFEITOS PELO CORPO


EFEITOS PELO CORPO

CORAÇÃO: Diminuição dos batimentos cardíacos.

CÉREBRO: Dificuldade de concentração e depressão.

APARELHO DIGESTIVO: Constipação intestinal (prisão de ventre).

MÚSCULOS: Fraqueza, dor e fadiga.

RINS: Retenção de líquidos, levando à edema das pálpebras, principalmente pela manhã.

FÍGADO: Diminuição do metabolismo do colesterol com aumento dos seus
níveis sangüíneos.

ÓRGÃOS REPRODUTIVOS: Alterações menstruais, abortos naturais e infertilidade.
PELE E CABELO: Queda de cabelos, ressecamento da pele.

OUTROS SINTOMAS: Apatia, reflexos lentos, discreto ganho de peso ou dificuldade de perdê-lo e dores articulares.

SINTOMAS


SINAIS E SINTOMAS

Um grande número de pessoas apresenta sintomas "vagos" de cansaço e desânimo. Muitos acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade. Os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados.

"O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide. Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Nesses casos, o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina", explica. O aumento da tireóide (bócio ou papo) pode ser observado e detectado durante o exame clínico ou mesmo através da queixa do paciente de um "colarinho apertado".